14/02/2021

Na noite escura sentou-se e perdeu-se. Era dia claro lá fora, dia de fevereiro invernal, sem ser branco era luz que se perdia. Nos seus olhos era sempre noite agora.Escutava a música que acordava os sentidos que perdera. Nessa escuridão da alma nada era mais do que palavras perdidas que gritavam por querer voltar. Um passado distante de memórias de livros, e torres, e espadas e...

Texturas, sons, aromas, tudo esquecido: tudo no livro de uma vida passada. A tremer segura a pena, sem saber se ainda a pode usar, treme a mão, treme a pena, treme o papel, branco alvo de uma história ainda por contar. Uma história nova que tem medo de se escrever, que não se sabe encontrar.