19/03/2008

Dead can dance on the writing of my left hand

E as reminescências profundas de um tempo que tão somente já passou, buscando interminavelmente por esse Sentimento tão profundo como a sua lúgubre voz. Arrepios á vista desse passado, sobre as memórias do infinito espaço branco a que chamaram história:

E quando te apartares do incólume mundo, e a tua alma breve que conhece a verdadeira essência do Ser se encontrar nesse etéreo infinito, recordarás esse passado, breve mas eterno.

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Daqui aos sonhos é a distância do vôo de uma ígnea ave, rapinando os meus sentimentos omissos, enquanto rasgas a secreta identidade que julgo conhecer.
Retornas sempre a esse lugar de ninguém, e nos entraves da fantasia revelas segredos que não existem, confidências que desconhecemos, perpetuando este infinito espaço branco a que chamo vazio, cheio de história a haver.


Espero hoje por ti novamente.

06/03/2008

Será necessária a sensatez do homem no momento em que reconhece a omissão dos sentimentos? Ou na sua perdição pode agir contra a temeridade própria da génese que fomenta a sua própria sensatez?

05/03/2008

Sobem


Intermináveis escadarias de palavras soltas. Degraus certos de uma morte que chega como música a ouvidos surdos com o eco da vida. Ei-los nessa perpétua janela assomados em vagas crescentes, inertes, ausentes.

Jazem agora sobre o murmúrio que se esvai como a vida exangue que abandona o corpo demente. Já não há vida, já nada se sente.


Antes morrer, do que nunca ter vivido.