.. quisera, eu, voltar a sentir a presença da tua alma na minha, de vida roubada, pela vida. .. quisera eu, pegar tua alma nas palmas de minhas mãos e guardar para sempre a centelha desconhecida. .. quisera eu não viver no silêncio de mim e ressuscitar a minha na tua alma
e sim ajudar-te, a voltar a ti mesmo
mas, será tarde para sempre, neste mundo espero, que não num outro, que se aproxima de ambos, rapidamente
ajudo-te... o Tempo esvai-se... REGRESSA
regressa aqui funde de novo a tua em minha alma eu consegui mas a tristeza profunda ocupou um lugar vazio... de Ti
só precisas REGRESSAR aqui!
não demores tempo-demais não demores
estamos sem-tempo
e, eu quero, encontrar-te depois do Tempo que se FINDA para mim e para ti.. Alma, minha
preciso, levar-te comigo
precisamos nos perdoar o Tempo perdido precisamos nos perdoar o acontecido precisamos de estar AQUI até ao último sopro de Vida de ambos
ou
voa até mim! tudo mudou, tudo mudei depois de Ti!
É o silêncio que me habita É a Alma que chora cá dentro
São sete lágrimas que sulcam a Alma-Menina
que falhou o seu Destino
- sabes.. nunca Te esqueci. - sabes.. nunca Te esquecerei
sabes... habitas a minha Alma triste e desinteressada do mundo das gentes, dos povos, de tudo
a minha vela, é a única que me transporta a paz e me guia a Alma com ela, recuperei, neste espaço silencioso tão silencioso como a alma que me habita
TU, podes, voltar a Ti Acende a vela, na noite, em frente a Ti
Ela, Te ajudará a regressar a Ti mesmo. É LuZ viva!
Com ela, nunca estarás sózinho
ACENDE-A!
- à luz se acrescentou mais luz - (quando a acenderes) e, na noite... estaremos de novo juntos em essência e a paz, serenidade, se manterão em Ti.
- as coisas do mundo, deixarão de te perturbar. viverás em dois mundos. O Teu e o dos Outros.... que na realidade nada Te dão... nada nos dão.
Tento, tento e sonho com poemas que ficaram por escrever. O retorno ao ouro antigo, o som da pena a raspar o papel branco - tão branco e vazio! - e dias de areia quente, e sol que queima, e mar. Esse mar infinito e azul que vive agora na memória, apesar de ainda lá estar e esperar, sempre, pelo nosso retorno talvez.
E as Avenidas de Luz, e os becos escuros, o lobo, e o rato, e a Grande Obra. E a soror mistica que tudo acorda e tudo move. Tenho de regressar a mim.
Sim... quanto fica por escrever Quanta magia perdida
Mas... o Eterno Retorno acontecerá E... está para breve
Quisera eu, ter-te presente nesse Dia que se aproxima De nós
Os mentores.... de Algo... Azul ?!... esvaem-se, dentro de si mesmos Com tanto tesouro hermeticamente fechado Sem saber O que mais ou como fazer Para o céu continuar azul Como antes Como antes de tudo
Ouro que magoa a "alma" meio-dormente Incapaz de voar Como antes Que triste "destino" A que nos votamos.
A areia ficará mais quente O Sol queimará muito mais que antes E as águas saltarão quentes de seus leitos Adormecidos
E... nós.... retornaremos Por um outro Caminho Por termos perdido o já traçado Para nós
O mundo perdeu-nos E nós perdemos o mundo
Porque não éramos do mundo
Eu, regressei a mim, Roderico Regressei Mas... continuei só Mais só que nunca
A serenidade do meu Ente Não perdi para o mundo
Mas fiquei só Como centelha perdida Que espera o Retorno
Da Promessa dos Tempos Que não existiram nunca
Regressa a Ti Sente Que de um outro lado do mundo Uma "alma" irmã Desde antes da Formação do Espaço-Tempo Te escuta Te anseia Te lembra Que... acredita na tua Natureza Quase única.
Embriões lançados No Infinito
A "alma" Gritou ao Infinito Desejou A queda do mundo antigo A queda de todos os mundos "existentes" na matéria-densa
Porque perdeu... na busca Era um engodo Pensava a "alma" A Dor preencheu o Infinito existente e não-existente
E.... tudo aconteceu
Retorna a Ti mesmo Tens que retornar
Faz-se tarde Mas o mundo não pode vencer sobre Estas "almas" errantes
Não permitas Que vençam Mais do que já venceram
Se voltares a Ti mesmo Quem sabe Tenhamos ainda Se não Avenidas de Luz
.... becos de claridade inaudita que alumiem pequenas centelhas perdidas no mundo dos homens.
Só tu podes Com o teu Despertar Alumiar os caminhos que faltam E guiar "a alma" Perdida Dentro de si mesma.
Ainda não fizes-te o que Te é devido
Os Deuses esperam por Ti Pelo teu entendimento
Pela tua aceitação De ti mesmo
Eu sei que é dificil Quem somos nós?!
Embriões Caros aos deuses Tão caros Tão caros
Que o mundo Sentirá na sua totalidade
Este Amor Único
Nós perdemos O mundo Perderá A "alma" não perdoou No seu desespero Na sua queda Não perdou
Porque a "alma" chorou E as lágrimas atingiram os céus O pranto enfureceu os deuses Que estão de regresso
Uma "alma" que morreu por pensar ter-se enganado Um engano que não poderia acontecer Sendo Verdade Era tudo mentira Era?!!! ainda hoje a "alma" não recuperou
Espera pois Que voltes a Ti mesmo E te aceites Para Ela se poder aceitar
ACREDITAR
Salvar ainda Alguma coisa Desta Tragédia Que não é Grega Mas, tens os contornos Da Ancestralidade dos tempos.
.... se soubesses.... mas nem eu sei mais nada ... sinto-me inútil.... a mais incapaz e insignificante
a criatura mais pequena do mundo só te tenho a Ti para falar com a "alma"
Não quero mais Falar
Só aqui Se me permitires
Quero estar em Casa
E sei Que o tempo é breve, muito breve
Fiquemos Aqui até que Ele se consuma
AS MONTANHAS SERÃO SEMPRE O MELHOR LUGAR PARA QUALQUER UM DE NÓS (é isso que estou a fazer) ... a tentar seguir para um local sagrado
As montanhas dos Nossos Ancestrais Onde eles eram livres e felizes
Até lá fica aqui comigo e afasta-te do mar.... tem muito sal
Se ficares... conto-te coisas.... se conseguir
Do passado e do futuro .... só não mencionarei o presente, porque esse não existe,,,, aliás, nunca existiu!
Sim! Diz-me o que sentes Tenta Eu estou a tentar
Esta Bossa "causa" .... Grande Obra?! perdida?! Necessita do Nosso Entendimento
Brinquemos à Verdade Nós, podemos!
Seremos nós, nós ambos, capazes?! Capazes de regressar?!
Seremos.... se tu me contares.... se eu te contar
NÓS SABEMOS NÓS PODEMOS
SÓ PRECISAMOS CRER
Em nós mesmos
Quero estar Aqui E soltar a "alma" Legitima para o legítimo
Onde nenhuma Palavra se perca
E, alumie todos os caminhos
Se Nossas Almas voltarem a falar
... a luz, preencherá todos os nossos vazios, onde instalamos voluntariamente a escuridão,,,
LUTEMOS POR NOSSOS ENTES PORQUE O TEMPO É BREVE
(regressa, a Ti, SIM!)... dá-me essa Esperança (aqui o mundo é nosso! de mais ninguém! Aqui, o mundo não entra! ,,,,
NÓS PODEMOS! Estamos Sós! Nada para além de nós! Nada!
... estás a ver, o que te quero dizer?! ... claro que podes regressar a ti mesmo... aqui.... nada pode impedir o teu regresso... NADA!
Conta-me então, se conseguires. Dá-me em palavras o que se reflecte em luz.
Eu já não sinto, se é que alguma vez senti. Tenho, no momento em que escrevo estas linhas, encostado a um carvalho que murmura ao vento, tenho aos meus pés um Galo, que na sua magnanimidade e orgulho olha para mim sem me sentir. No entanto nele vejo a grandiosidade dos Deuses antigos, dos mistérios de Mercúrio, de uma sabedoria ancestral que está perdida. E penso como poderei eu voltar?
Estou a tentar, conseguir, aqui adormecer a "alma", num sono real, que nunca mais me afaste de mim mesma.
Dá medo, quando ficamos longe de nós mesmos.
Vim aqui, porque estava a pensar, que ainda não consigo trazer plenamente a minha "alma" Aqui, onde a quero, guardada
E... tu já, o havias escrito
(suspiro).... tenho que conseguir
... de um instante para o outro... as amarras que me prendem, bem cá dentro, há-dem soltar-se. Sei! Porque a "alma" regressou ao sentir... mas perdeu-se por aí, a Dar Palavras a quem delas necessitava e não necessitava! ... misturando o Céu com a Terra
... e eu não sou mais pura, acho. sinto-me uma mistura de dois mundos... mas, só a um pertenço
Por essa razão, nunca me afastei desTe Espaço-Sagrado
hoje, sei mais coisas que antes coisas que não eram necessárias saber
mas, só entenderia o mundo dos homens se realmente as soubesse
Não gosto deste Saber
"Eu já não sinto, se é que alguma vez senti." - quanto é "minha" e quanto a escrevi.... quanto eu já meditei sobre ela;
... talvez, seja um Sentir Não-Humano de Humanidade e sim, Um que abrange o inexistente. Porque é no inexistente que algo verdadeiro realmente existe
Num tudo-nada, de tudo.
Mas aprendemos um "sentimento" alheio a nós mesmos e, pensamos que já não sentimos e, talvez nunca tivéssemos sentido
Mas, nas minhas meditações, sobre isto?! ... nego-me a aceitar que já não sei sentir, creio que apenas sinto um "sentir" diferente dos sentidores, que me rodeiam e rodeiam o mundo.
No mundo/s dos deuses, também Eles, sentem diferente, daqui. Também Eles não entendem, este atropelar de sentidos, sem sentido
Talvez nos entendam a nós, por não sabermos o que é Sentir
Muitas vezes, penso-me, a criatura mais fria do mundo e me interrogo: "eu amo alguém?!" ou "amei"?!
É quase nada o que encontro, dentro de mim
Não sei ser como eles. Não sei!
Tenho que me aceitar, depois de tudo
Não vou mais fugir de mim, só porque não sinto como Eles. Nem duvidar de mim mesma
Porque o Bem sempre o pratiquei, de verdade Sem nada esperar em troca Continuo a realiza-lo
Então eu sinto sem sentir
Pensa, se conseguires me entender
Talvez o teu sentir, seja parecido com o meu
... sobre os deuses, pesa pesada maldição ... porque seriamos diferentes, Deles?!
Não foram Eles que se afastaram de nós e, sim, nós Deles! Porque começamos a duvidar de nós mesmos!
(acho que é isto)
Sim... quero contar-te o quanto puder Mas, se calhar, ainda não sei Estou a deixar a "alma" vir às mãos
mas.... ainda não sinto totalmente a integração se disser em palavras coisas más, inúteis... vai aguardando, até o conseguir. O mesmo esperarei pacientemente de Ti!
As Tuas Palavras Deram-me vida e Esperança
Tinham LuZ! Eu preciso dessa tua luz Do teu saber Da Tua essência
O Galo, a teus pés... parece ter um "sentir" semelhante ao teu Não sente ele, dizes tu, a tua presença, de baixo do carvalho, só porque não sente como os humanos?!
não... creio que não!
Ele, sabe que estás aí! ... pode até saber o que aí estás a fazer... por isso, passou por aí e parou parecendo levemente-agitado-indiferente.... à tua frente, para o veres bem
E, vês bem! é, penso aquilo que estava a tentar dizer: a magnanimidade do sentir, está no Galo, como estaria, em qualquer deus...
Nem te sentes, semelhante?!... daqui eu consigo sentir a tua a proximidade natural, ao Galo
É isso!.... ele, mostrou-te quem és (no sentir, que duvidas)
E... nem Galo tenho, que me prove este não-sentir, me me esvazia....
Como vez, os deuses, falam-te Mas tu não os escutas Porque vês o Galo e não te vês a ti mesmo
Tu já voltaste Só não sabes o que fazer Nesta volta, de caminhos não-teus Mas, que tinhas que viver ... pelos outros
Os outros... sempre os outros
Que levam a nossa essência... de nós mesmos
Ao ponto... de já sabermos quem somos e para o que servimos
Recuamos assustados e desacreditados, de nós
Fechamos-nos. Guardamos-nos. E, ficamos a olhar o vazio.
Nem alegria, nem tristeza... apenas
QUERO VOLTAR A MIM! QUERO VOLTAR AO MUNDO POR ONDE DEAMBULEI MUITO TEMPO PORQUE É NESSE MUNDO QUE EU ME SINTO VIVO! AMADO! QUERIDO! SÓ ESSE MUNDO, ME DÁ O QUE PRECISO, PARA CONTINUAR
Aqui e qualquer lugar
POR ISSO MESMO... TEMOS QUE RETORNAR, Roderico
Temos que Retornar
(o tempo esgota-se rapidamente)e rapidamente, temos que regressar, para podermos voltar ao nosso mundo verdadeiro
.. a Casa! ... onde nos esperam ansiosos...
Aplaquemos nós a Ira dos Deuses Que não abdicam de nós
(eles disseram-me um dia... lá atrás... e, eu vejo sinais, do que me disseram. Muitos sinais.)
Eles, assim como nós, "não sentimos" .... farão o que for preciso, para nos resgatarem
E, NEM IMAGINAS, DO QUE SÃO ELES CAPAZES... com o seu "não-sentir"
A "sabedoria" ancestral não se perde, porque é raiz Apenas dorme, até a um Despertar violento ou Suave
PROCURA A MONTANHA. O GRANITO. E. voltarás, com a ajuda da Grande Mãe e os que Nela habitam
10 comentários:
.. quisera, eu, voltar a sentir a presença da tua alma na minha, de vida roubada, pela vida.
.. quisera eu, pegar tua alma nas palmas de minhas mãos e guardar para sempre a centelha desconhecida.
.. quisera eu não viver no silêncio de mim e ressuscitar a minha na tua alma
e sim ajudar-te, a voltar a ti mesmo
mas, será tarde para sempre, neste mundo
espero, que não num outro, que se aproxima de ambos, rapidamente
ajudo-te... o Tempo esvai-se... REGRESSA
regressa aqui
funde de novo a tua em minha alma
eu consegui
mas a tristeza profunda ocupou um lugar vazio... de Ti
só precisas REGRESSAR
aqui!
não demores tempo-demais
não demores
estamos sem-tempo
e, eu quero, encontrar-te
depois do Tempo que se FINDA
para mim e para ti.. Alma, minha
preciso, levar-te comigo
precisamos nos perdoar
o Tempo perdido
precisamos nos perdoar
o acontecido
precisamos de estar AQUI
até ao último sopro de Vida
de ambos
ou
voa até mim!
tudo mudou, tudo mudei
depois de Ti!
É o silêncio que me habita
É a Alma que chora cá dentro
São sete lágrimas
que sulcam a Alma-Menina
que falhou
o seu Destino
- sabes.. nunca Te esqueci.
- sabes.. nunca Te esquecerei
sabes... habitas a minha Alma triste e desinteressada do mundo
das gentes, dos povos, de tudo
a minha vela, é a única que me transporta a paz e me guia a Alma
com ela, recuperei, neste espaço silencioso
tão silencioso como a alma que me habita
TU, podes, voltar a Ti
Acende a vela, na noite, em frente a Ti
Ela, Te ajudará a regressar a Ti mesmo.
É LuZ viva!
Com ela, nunca estarás sózinho
ACENDE-A!
- à luz se acrescentou mais luz - (quando a acenderes) e, na noite... estaremos de novo juntos em essência e a paz, serenidade, se manterão em Ti.
- as coisas do mundo, deixarão de te perturbar. viverás em dois mundos. O Teu e o dos Outros.... que na realidade nada Te dão... nada nos dão.
Os tempos muraram
As pessoas mudaram
Tudo mudou
MAS AS NOSSAS ALMAS NÃO MUDARÃO!
carinho
m
estou aqui
m
estas aqui
m
acendes-te a vela que te pedi?!
a minha, continua ali... acesa.
e a tua?!
volta para aqui... carinho
volta
Tento, tento e sonho com poemas que ficaram por escrever. O retorno ao ouro antigo, o som da pena a raspar o papel branco - tão branco e vazio! - e dias de areia quente, e sol que queima, e mar. Esse mar infinito e azul que vive agora na memória, apesar de ainda lá estar e esperar, sempre, pelo nosso retorno talvez.
E as Avenidas de Luz, e os becos escuros, o lobo, e o rato, e a Grande Obra. E a soror mistica que tudo acorda e tudo move. Tenho de regressar a mim.
V.I.T.R.I.O.L
Voltaste
Lentamente... voltas
Eu, compreendo
O mundo encheu-nos de Nada
Sim... quanto fica por escrever
Quanta magia perdida
Mas... o Eterno Retorno acontecerá
E... está para breve
Quisera eu, ter-te presente nesse Dia que se aproxima
De nós
Os mentores.... de Algo...
Azul ?!... esvaem-se, dentro de si mesmos
Com tanto tesouro hermeticamente fechado
Sem saber
O que mais ou como fazer
Para o céu continuar azul
Como antes
Como antes de tudo
Ouro que magoa a "alma" meio-dormente
Incapaz de voar
Como antes
Que triste "destino"
A que nos votamos.
A areia ficará mais quente
O Sol queimará muito mais que antes
E as águas saltarão quentes de seus leitos
Adormecidos
E... nós.... retornaremos
Por um outro Caminho
Por termos perdido o já traçado
Para nós
O mundo perdeu-nos
E nós perdemos o mundo
Porque não éramos do mundo
Eu, regressei a mim, Roderico
Regressei
Mas... continuei só
Mais só que nunca
A serenidade do meu Ente
Não perdi para o mundo
Mas fiquei só
Como centelha perdida
Que espera o Retorno
Da Promessa dos Tempos
Que não existiram nunca
Regressa a Ti
Sente
Que de um outro lado do mundo
Uma "alma" irmã
Desde antes da Formação do Espaço-Tempo
Te escuta
Te anseia
Te lembra
Que... acredita na tua Natureza
Quase única.
Embriões lançados
No Infinito
A "alma" Gritou ao Infinito
Desejou
A queda do mundo antigo
A queda de todos os mundos "existentes" na matéria-densa
Porque perdeu... na busca
Era um engodo
Pensava a "alma"
A Dor preencheu o Infinito existente e não-existente
E.... tudo aconteceu
Retorna a Ti mesmo
Tens que retornar
Faz-se tarde
Mas o mundo não pode vencer sobre
Estas "almas" errantes
Não permitas
Que vençam
Mais do que já venceram
Se voltares a Ti mesmo
Quem sabe
Tenhamos ainda
Se não Avenidas de Luz
.... becos de claridade inaudita
que alumiem
pequenas centelhas perdidas
no mundo dos homens.
Só tu podes
Com o teu Despertar
Alumiar os caminhos que faltam
E guiar "a alma"
Perdida
Dentro de si mesma.
Ainda não fizes-te o que Te é devido
Os Deuses esperam por Ti
Pelo teu entendimento
Pela tua aceitação
De ti mesmo
Eu sei que é dificil
Quem somos nós?!
Embriões
Caros aos deuses
Tão caros
Tão caros
Que o mundo
Sentirá na sua totalidade
Este Amor Único
Nós perdemos
O mundo Perderá
A "alma" não perdoou
No seu desespero
Na sua queda
Não perdou
Porque a "alma" chorou
E as lágrimas
atingiram os céus
O pranto enfureceu os deuses
Que estão de regresso
(...continua)
(...continuação)
Uma "alma" que morreu por pensar ter-se enganado
Um engano que não poderia acontecer
Sendo Verdade
Era tudo mentira
Era?!!! ainda hoje
a "alma" não recuperou
Espera pois
Que voltes a Ti mesmo
E te aceites
Para Ela se poder aceitar
ACREDITAR
Salvar ainda
Alguma coisa
Desta Tragédia
Que não é Grega
Mas, tens os contornos
Da Ancestralidade dos tempos.
.... se soubesses.... mas nem eu sei mais nada
... sinto-me inútil.... a mais incapaz e insignificante
a criatura mais pequena
do mundo
só te tenho a Ti
para falar com a "alma"
Não quero mais
Falar
Só aqui
Se me permitires
Quero estar em Casa
E sei
Que o tempo
é breve, muito breve
Fiquemos Aqui até que Ele se consuma
AS MONTANHAS SERÃO SEMPRE O MELHOR LUGAR PARA QUALQUER UM DE NÓS
(é isso que estou a fazer) ... a tentar seguir para um local sagrado
As montanhas dos Nossos Ancestrais
Onde eles eram livres e felizes
Até lá fica aqui comigo e afasta-te do mar.... tem muito sal
Se ficares... conto-te coisas.... se conseguir
Do passado e do futuro .... só não mencionarei o presente, porque esse não existe,,,, aliás, nunca existiu!
Sim! Diz-me o que sentes
Tenta
Eu estou a tentar
Esta Bossa "causa" .... Grande Obra?! perdida?!
Necessita do Nosso Entendimento
Brinquemos à Verdade
Nós, podemos!
Seremos nós, nós ambos, capazes?!
Capazes de regressar?!
Seremos.... se tu me contares.... se eu te contar
NÓS SABEMOS
NÓS PODEMOS
SÓ PRECISAMOS CRER
Em nós mesmos
Quero estar Aqui
E soltar a "alma"
Legitima para o legítimo
Onde nenhuma Palavra se perca
E, alumie todos os caminhos
Se Nossas Almas voltarem a falar
... a luz, preencherá todos os nossos vazios, onde instalamos voluntariamente a escuridão,,,
LUTEMOS POR NOSSOS ENTES
PORQUE O TEMPO É BREVE
(regressa, a Ti, SIM!)... dá-me essa Esperança (aqui o mundo é nosso! de mais ninguém! Aqui, o mundo não entra! ,,,,
NÓS PODEMOS! Estamos Sós! Nada para além de nós! Nada!
... estás a ver, o que te quero dizer?! ... claro que podes regressar a ti mesmo... aqui.... nada pode impedir o teu regresso... NADA!
E O TEU REGRESSO É O MEU REGRESSO!
(não demores)
m
Conta-me então, se conseguires. Dá-me em palavras o que se reflecte em luz.
Eu já não sinto, se é que alguma vez senti.
Tenho, no momento em que escrevo estas linhas, encostado a um carvalho que murmura ao vento, tenho aos meus pés um Galo, que na sua magnanimidade e orgulho olha para mim sem me sentir. No entanto nele vejo a grandiosidade dos Deuses antigos, dos mistérios de Mercúrio, de uma sabedoria ancestral que está perdida. E penso como poderei eu voltar?
Estou a tentar, conseguir, aqui adormecer a "alma", num sono real, que nunca mais me afaste de mim mesma.
Dá medo, quando ficamos longe de nós mesmos.
Vim aqui, porque estava a pensar, que ainda não consigo trazer plenamente a minha "alma" Aqui, onde a quero, guardada
E... tu já, o havias escrito
(suspiro).... tenho que conseguir
... de um instante para o outro... as amarras que me prendem, bem cá dentro, há-dem soltar-se. Sei! Porque a "alma" regressou ao sentir... mas perdeu-se por aí, a Dar Palavras a quem delas necessitava e não necessitava! ... misturando o Céu com a Terra
... e eu não sou mais pura, acho. sinto-me uma mistura de dois mundos... mas, só a um pertenço
Por essa razão, nunca me afastei desTe Espaço-Sagrado
hoje, sei mais coisas que antes
coisas que não eram necessárias saber
mas, só entenderia o mundo dos homens
se realmente as soubesse
Não gosto deste Saber
"Eu já não sinto, se é que alguma vez senti." - quanto é "minha" e quanto a escrevi.... quanto eu já meditei sobre ela;
... talvez, seja um Sentir Não-Humano de Humanidade e sim, Um que abrange o inexistente. Porque é no inexistente que algo verdadeiro realmente existe
Num tudo-nada, de tudo.
Mas aprendemos um "sentimento" alheio a nós mesmos e, pensamos que já não sentimos e, talvez nunca tivéssemos sentido
Mas, nas minhas meditações, sobre isto?! ... nego-me a aceitar que já não sei sentir, creio que apenas sinto um "sentir" diferente dos sentidores, que me rodeiam e rodeiam o mundo.
No mundo/s dos deuses, também Eles, sentem diferente, daqui.
Também Eles não entendem, este atropelar de sentidos, sem sentido
Talvez nos entendam a nós, por não sabermos o que é Sentir
Muitas vezes, penso-me, a criatura mais fria do mundo e me interrogo: "eu amo alguém?!" ou "amei"?!
É quase nada o que encontro, dentro de mim
Não sei ser como eles. Não sei!
Tenho que me aceitar, depois de tudo
Não vou mais fugir de mim, só porque não sinto como Eles.
Nem duvidar de mim mesma
Porque o Bem sempre o pratiquei, de verdade
Sem nada esperar em troca
Continuo a realiza-lo
Então eu sinto sem sentir
Pensa, se conseguires me entender
Talvez o teu sentir, seja parecido com o meu
... sobre os deuses, pesa pesada maldição
... porque seriamos diferentes, Deles?!
Não foram Eles que se afastaram de nós e, sim, nós Deles!
Porque começamos a duvidar de nós mesmos!
(acho que é isto)
Sim... quero contar-te o quanto puder
Mas, se calhar, ainda não sei
Estou a deixar a "alma" vir às mãos
mas.... ainda não sinto totalmente a integração
se disser em palavras coisas más, inúteis... vai aguardando, até o conseguir. O mesmo esperarei pacientemente de Ti!
As Tuas Palavras
Deram-me vida e Esperança
Tinham LuZ!
Eu preciso dessa tua luz
Do teu saber
Da Tua essência
(continua)
(continuação)
O Galo, a teus pés... parece ter um "sentir" semelhante ao teu
Não sente ele, dizes tu, a tua presença, de baixo do carvalho, só porque não sente como os humanos?!
não... creio que não!
Ele, sabe que estás aí! ... pode até saber o que aí estás a fazer... por isso, passou por aí e parou parecendo levemente-agitado-indiferente.... à tua frente, para o veres bem
E, vês bem! é, penso aquilo que estava a tentar dizer: a magnanimidade do sentir, está no Galo, como estaria, em qualquer deus...
Nem te sentes, semelhante?!... daqui eu consigo sentir a tua a proximidade natural, ao Galo
É isso!.... ele, mostrou-te quem és (no sentir, que duvidas)
E... nem Galo tenho, que me prove este não-sentir, me me esvazia....
Como vez, os deuses, falam-te
Mas tu não os escutas
Porque vês o Galo e não te vês a ti mesmo
Tu já voltaste
Só não sabes o que fazer
Nesta volta, de caminhos não-teus
Mas, que tinhas que viver
... pelos outros
Os outros... sempre os outros
Que levam a nossa essência... de nós mesmos
Ao ponto... de já sabermos quem somos e para o que servimos
Recuamos assustados e desacreditados, de nós
Fechamos-nos. Guardamos-nos. E, ficamos a olhar o vazio.
Nem alegria, nem tristeza... apenas
QUERO VOLTAR A MIM!
QUERO VOLTAR AO MUNDO POR ONDE DEAMBULEI MUITO TEMPO
PORQUE É NESSE MUNDO QUE EU ME SINTO VIVO! AMADO! QUERIDO!
SÓ ESSE MUNDO, ME DÁ O QUE PRECISO, PARA CONTINUAR
Aqui e qualquer lugar
POR ISSO MESMO... TEMOS QUE RETORNAR, Roderico
Temos que Retornar
(o tempo esgota-se rapidamente)e rapidamente, temos que regressar, para podermos voltar ao nosso mundo verdadeiro
.. a Casa! ... onde nos esperam ansiosos...
Aplaquemos nós a Ira dos Deuses
Que não abdicam de nós
(eles disseram-me um dia... lá atrás... e, eu vejo sinais, do que me disseram. Muitos sinais.)
Eles, assim como nós, "não sentimos" .... farão o que for preciso, para nos resgatarem
E, NEM IMAGINAS, DO QUE SÃO ELES CAPAZES... com o seu "não-sentir"
A "sabedoria" ancestral não se perde, porque é raiz
Apenas dorme, até a um Despertar violento ou Suave
PROCURA A MONTANHA. O GRANITO. E. voltarás, com a ajuda da Grande Mãe e os que Nela habitam
VAMOS CONSEGUIR. VAMOS TENTAR. VAMOS ACREDITAR.
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