09/07/2008

Vae Solis!
















Vêde agora Ifigénia como o fado
na triste ventura má do agouro,
me apartou dela na triste sorte,
não iluminou palavras com folhas d'ouro.
Nem oráculo ou profecia
nos picos da montanha ou no mar longe,
Nem um murmuro - nada se ouvia,
Apenas o silêncio de um sentimento forte.

7 comentários:

Anónimo disse...

apenas o silêncio de um sentimento forte e ... imortal.

m

Roderico disse...

Obrigado pelo comentário - anónimo - fez-me lembrar que este lugar não está morto, talvez seja isso mesmo, imortal.

Anónimo disse...

não, não está morto.

existem "coisas" que jamais morrerão.

m

Anónimo disse...

temia que continuasse suspenso, no tempo, este divino Espaço.

verificando, que não ...

gostaria de poder ler mais e outras palavras (que muito venero-porque são dignas disso mesmo-as palavras que aqui encontro)

pode ser?!

m

Roderico disse...

Os tempos mudaram, e assim também as palavras. Vae solis já não se revê no agora.
Ainda assim, e porque tenho tanta falta de me rever na palavra escrita, espero poder continuar.
Obrigado por gostar.

Anónimo disse...

agradeço, eu, a sua disponibilidade e compreensão, mesmo as palavras tendo mudado porque os tempos mudaram. e... não fazerem parte do agora.

Só que o agora não existe, nem o depois. Mas o antes será sempre o que cria o agora e o depois. Portanto: IMORTAL

Para mim as palavras revestem-se de toda a importância e são imortais. Não existem tempos que as mudem nem elas fazem parte do Espaço/Tempo, para sofrerem qualquer espécie de mutação.

São poderosas as palavras, quando ditas da alma.

Por isso este ameno Espaço de palavras únicas para mim tem muita importância. - pelas palavras aqui ditas.

sim, gosto.

ficarei então a aguardar por suas preciosas palavras.

Agradecendo a sua amável atenção.

m

Anónimo disse...

Boa Transição De Ano

Melhor 2010 Que 2009